Aumento da Zona Proibida está sendo testado, desde o início de março, nos torneios oficiais com chancela ITF.
A tão falada regra dos 6 metros já está sendo testada oficialmente nos torneios com chancela ITF, desde 4 de março, na categoria MASCULINA PROFISSIONAL. Trata-se do aumento da “zona proibida” de três para seis metros para a dupla sacadora, impedindo que o parceiro do sacador avance à área proibida até que a bola esteja em jogo.
Alguns torneios já foram realizados com a nova regra, a exemplo do BT200 Rio Grande, em Porto Rico; entre outros de menores categorias – como BT50 Maceió e BT50 Maringá. Os atletas seguem em adaptação e, a cada semana, passam a entender melhor a mudança na prática e buscar alternativas para se adaptar. Veja a opinião dos atletas profissionais João Lauro Carneiro, Marcelo Reck e Augusto Oliveira sobre a Regra dos 6 metros:
João Lauro: “Para o jogo ofensivo é ruim, de certa forma. Mas, como todas as regras, é o momento de se adaptar. Quando veio a regra dos 3 metros, a gente também sofreu. Nós [ele e Diogo] éramos devolvedores ruins e conseguimos desenvolver isso. É mais uma regra pra engrandecer o jogo, então, a gente tem mais que se acostumar; estar mais fisicamente inteiro e preparado para pontos longos. E se acostumar com o jogo assim.”
Marcelo Reck: “A gente [Marcelo e Franco Morselli] que é grande, eu acredito que tem uma diferença menor do que pra quem é mais baixo. Mas, mudou muito o volume de jogo: temos que jogar duas, três ou quatro bolas a mais, consequentemente estar com o preparo físico em dia… E ter paciência, pois o que antes funcionava nos três metros, agora não funciona mais.”
Augusto Oliveira: “Tem realmente diferença, eu ficava bem na linha dos 3 metros abafando ali na rede. Eu vou continuar apoiando meu parceiro, mas ele vai ter que fazer muito mais a primeira bola. Eu acho que 5 metros seria ideal, pois 6 acho muito longe, até pra mim que sou grande. Mas, é isso, estamos evoluindo e o Beach tem que evoluir.”
Lembrando que, a cada semana, os jogadores receberão uma pesquisa solicitando feedback sobre o aumento da zona proibida para determinar se a mudança nas regras se tornará permanente em 2025.
Notícia escrita por: Jana Arouca